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A atividade celular requer energia que provém de certos nutrientes que a célula obtém, como os açúcares, por exemplo. O processo da “queima” celular de açúcares em presença de oxigênio é denominado respiração celular aeróbia, e é realizado pela maioria dos seres vivos (animais ou vegetais), fornecendo à célula a energia necessária às suas atividades.
Os radicais livres são moléculas com existência independente que são produzidas no decorrer desse processo respiratório, ou seja, provêm da “desmontagem” da glicose (quebra das ligações entre os átomos). Do total do oxigênio que respiramos todos os dias, 2 a 5% convertem-se em radicais livres, que não são totalmente prejudiciais. Em geral, esses radicais combinam-se com outras moléculas e são aniquilados em milésimos de segundos.
Produzidos em quantidades moderadas, os radicais livres combatem bactérias e vírus presentes no corpo. No entanto, quando produzidos em excesso, tornam-se prejudiciais, danificando células saudáveis e, com isto, aumentando o risco para o desenvolvimento de doenças crônicas como arteriosclerose*, hipertensão, diabetes, doença cardiovascular, catarata, doença de Alzheimer, câncer, desordens neurológicas (ex: mal de Parkinson), artrite e envelhecimento precoce.
Quando fazemos exercícios físicos intensos ocorre um grande aumento no consumo de oxigênio. Isto leva o organismo a liberar radicais livres que oxidam (“enferrujam”) as células e provocam a sua degeneração. Existem também outros fatores que favorecem o excesso da produção de radicais livres no organismo: exposição exagerada ao sol, poluição, estresse, uso de cigarro, abuso de alimentos fritos e refinados, alimentação rica em gorduras e açúcares, ou então pobre em nutrientes.
Para inibir a superprodução de radicais livres, nosso metabolismo produz uma enzima chamada superóxido dismutase. Porém, com o passar dos anos o organismo diminui a produção dessa enzima, necessitando de mais antioxidantes do que consegue produzir para enfrentar os radicais livres. Contudo, este processo pode ser retardado com a ingestão de alimentos que contêm propriedades antioxidantes como o beta-caroteno e as vitaminas C e E (ex.: mamão, laranja, cenoura, morango, entre outros). A vitamina E é considerada um dos melhores antioxidantes naturais.
Antioxidantes constituem um dos suplementos mais utilizados por atletas e pessoas que têm por objetivo o controle do envelhecimento. São substâncias que ajudam a combater e neutralizar os radicais livres, e reparar os danos nas células e tecidos do corpo. Nenhum alimento isolado pode proteger-nos dos danos causados pelos radicais livres, mas uma correta combinação de determinados nutrientes (dieta balanceada) sempre ajuda a fortalecer o sistema imunitário e combater os radicais livres.
(*) Arteriosclerose e Aterosclerose
Arteriosclerose (do grego skleros, duro), engloba uma série de lesões da parede da artéria, produzidas por agentes patogênicos diversos, como o próprio envelhecimento do organismo, por exemplo. As artérias ficam mais espessas e tornam-se menos elásticas.
Aterosclerose (do grego atheros, papa) caracteriza-se por depósitos gordurosos nas paredes dos vasos (acúmulo do LDL, o colesterol ruim).
Os radicais livres são moléculas com existência independente que são produzidas no decorrer desse processo respiratório, ou seja, provêm da “desmontagem” da glicose (quebra das ligações entre os átomos). Do total do oxigênio que respiramos todos os dias, 2 a 5% convertem-se em radicais livres, que não são totalmente prejudiciais. Em geral, esses radicais combinam-se com outras moléculas e são aniquilados em milésimos de segundos.
Produzidos em quantidades moderadas, os radicais livres combatem bactérias e vírus presentes no corpo. No entanto, quando produzidos em excesso, tornam-se prejudiciais, danificando células saudáveis e, com isto, aumentando o risco para o desenvolvimento de doenças crônicas como arteriosclerose*, hipertensão, diabetes, doença cardiovascular, catarata, doença de Alzheimer, câncer, desordens neurológicas (ex: mal de Parkinson), artrite e envelhecimento precoce.
Quando fazemos exercícios físicos intensos ocorre um grande aumento no consumo de oxigênio. Isto leva o organismo a liberar radicais livres que oxidam (“enferrujam”) as células e provocam a sua degeneração. Existem também outros fatores que favorecem o excesso da produção de radicais livres no organismo: exposição exagerada ao sol, poluição, estresse, uso de cigarro, abuso de alimentos fritos e refinados, alimentação rica em gorduras e açúcares, ou então pobre em nutrientes.
Para inibir a superprodução de radicais livres, nosso metabolismo produz uma enzima chamada superóxido dismutase. Porém, com o passar dos anos o organismo diminui a produção dessa enzima, necessitando de mais antioxidantes do que consegue produzir para enfrentar os radicais livres. Contudo, este processo pode ser retardado com a ingestão de alimentos que contêm propriedades antioxidantes como o beta-caroteno e as vitaminas C e E (ex.: mamão, laranja, cenoura, morango, entre outros). A vitamina E é considerada um dos melhores antioxidantes naturais.
Antioxidantes constituem um dos suplementos mais utilizados por atletas e pessoas que têm por objetivo o controle do envelhecimento. São substâncias que ajudam a combater e neutralizar os radicais livres, e reparar os danos nas células e tecidos do corpo. Nenhum alimento isolado pode proteger-nos dos danos causados pelos radicais livres, mas uma correta combinação de determinados nutrientes (dieta balanceada) sempre ajuda a fortalecer o sistema imunitário e combater os radicais livres.
(*) Arteriosclerose e Aterosclerose
Arteriosclerose (do grego skleros, duro), engloba uma série de lesões da parede da artéria, produzidas por agentes patogênicos diversos, como o próprio envelhecimento do organismo, por exemplo. As artérias ficam mais espessas e tornam-se menos elásticas.
Aterosclerose (do grego atheros, papa) caracteriza-se por depósitos gordurosos nas paredes dos vasos (acúmulo do LDL, o colesterol ruim).
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