Pedalar faz bem

Pedalar é uma atividade tão eficiente quanto caminhar ou correr. Portanto, não subestime a bicicleta ergométrica caso você possua uma que fique a maior parte do tempo encostada em um canto qualquer. Essa bicicleta pode ser a oportunidade que você gostaria que surgisse em sua vida e o empurrasse a abandonar, de vez, o sedentarismo total e absoluto. Se usada de modo adequada, um aparelho desses é suficiente para proporcionar um excelente condicionamento físico.

O ideal é começar pedalando durante 10 a 15 minutos por dia e ir aumentando esse tempo à medida que for melhorando seu condicionamento físico e também de acordo com os objetivos que busca (engrossar as pernas, fortalecer as articulações etc.).

Caso você não seja adepto da prática de exercícios físicos em locais fechados, pode optar pela bicicleta convencional e pedalar em meio a belas paisagens de parques, jardins ou até mesmo ruas do bairro, pois os benefícios são os mesmos que o da ergométrica.


Quem não pode pedalar

A bicicleta não é recomendada para pessoas portadoras de doenças cardíacas ou que tenham algum tipo de lesão na região genital. De qualquer forma, antes de começar a pedalar regularmente, consulte um médico.

Não se esqueça de:

1) Fazer os ajustes necessários: levante o selim até a altura dos quadris, sente-se e verifique se suas pernas estão semiflexionadas. Se não estiverem, abaixe um pouco mais o assento.

2) Ajustar a carga: ajuste os níveis de acordo com seu condicionamento físico. Iniciantes devem começar sempre nos níveis 1 ou 2.

3) Monitorar a frequência cardíaca: a velocidade em que seu coração pode bater é 80% da sua frequência cardíaca máxima (ou FCM). Para manter a saúde, basta treinar em um nível de batimentos entre 50 e 60% da FCM.
.
.

Frequência cardíaca

O número máximo de batimentos por minuto (FCM) varia de acordo com a faixa etária e pode ser calculado pela fórmula "220 menos a idade". Numa pessoa de 40 anos, por exemplo, a FCM pode chegar a, no máximo, 220 - 40 = 180 bpm (batimentos por minuto). Recomenda-se que o coração trabalhe entre 50 e 60% de sua FCM. Porém, quando o objetivo é queimar calorias, o indivíduo pode trabalhar um pouco acima dos 60%.

.

.
.